Arroz de Palma - Francisco Azevedo

 

Este livro foi me emprestado pela minha amiga Eugénia

Se não fosse ela, provavelmente nunca o ia ler porque nunca tinha passado pelo meu radar. Mas ainda bem que passou porque é um lindo maravilhoso. 

É quase como se numa tarde soalheira, estivéssemos numa explanada, e aparecesse um senhor idoso e nos começa a contar a sua história de vida, mas de uma maneira doce... de tal maneira doce, que não nos queremos levantar da mesa até a historia acabar...

 " Afluentes de um só rio somos todos, acredito. Artérias de uma só veia que deságua no coração. Bela missão esta que nos foi dada: a de nós criarmos e recriarmos pacientemente a cada dia. Sem que o sangue jamais nos suba à cabeça. É o que eu peço. Família somos todos. "

 " Nós humanos não mudamos, seremos sempre humanos. Os graus de nossa humanidade é que variam. Uns até melhoram com o tempo."

 "... É triste ser de uma época em que a única correspondência que nos chega ao escaninho são extratos bancários, contas, avisos de débitos automáticos e propagandas inúteis..."

 " Palavra mete medo, assusta. Toda palavra. A mais inofensiva, súbito, causa estrago. Uma combinação equivocada, um tom infeliz, uma vírgula precipitada ou omissa podem significar o desastre. Palavra machuca, deixa marca. Palavra mata. Palavra deveria ficar guardada bem no fundo, no alto dos armários. Longe do alcance das crianças. E dos adultos. Palavra é arma. É preciso ter porta para usá-la. " 

 Podem ver a sinopse aqui.

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